Na peça, os dois aparecem com uma fantasia de gorilas e cercados por mulheres em uma festa. O vídeo tem ainda participação do pai de Neymar, de Mister Catra e de David Brazil.
A Procuradoria-Geral da República de Uberlândia (MG), onde mora o cantor, investiga se há indícios de discriminação racial, como no refrão da música que diz: "É no pelo do macaco que o bicho vai pegar".
. Veja o clipe 'Kong' aqui
Devemos tratar toda e qualquer brincadeira com macacos e gorilas como uma referência a ser apagada da nossa memória? King Kong, Chita, Monga, eram todos personagens com alguma leitura que não a do genuíno entretenimento? Não me consta que meu histórico deixe alguma dúvida sobre o meu respeito à mulher ou ao negro, e a edição deste filme em nenhum momento faz brotar qualquer insinuação similar", declarou Alexandre Pires em comunicado.
De acordo com o jornal "Folha de São Paulo", deste quarta-feira, 9, o ouvidor nacional da Igualdade Racial, Carlos Alberto Silva Júnior, diz que o vídeo expõe o negro "à condição de ser inferior", alguém que "não se desenvolveu a ponto de se tornar humano".
Ainda segundo a matéria, Alexandre Pires já foi ouvido na semana passada sobre o caso. Já Neymar, por meio de sua assessoria, disse que não ia se pronunciar sobre a ação porque não via sentido na mesma. Por fim, Catra classificou como "brincadeira" o videoclipe.
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